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O Beijo mais sombrio, Gena Showalter


Voltando com a série de queridinhos da mitologia, traremos mais uma resenha da série... hoje falaremos de o “O beijo mais sombrio”, de Gena Showalter.

O beijo mais sombrio traz à tona uma dualidade de narrativas, quando Lucien, o guardião da morte vive dois lados sombrios de uma vida que o mesmo jurava a si próprio nunca ser capaz de viver novamente. E do outro lado Anya, a deusa da anarquia, buscando vingança e trazendo caos por onde quer que passe, trilham uma caçada juntos. Mas vamos com calma, vamos recapitular com calma para quem acaba de chegar e ainda não teve a oportunidade de dar uma vasculhada no blog.

Os Senhores do Mundo Subterrâneo da autora Gena Showalter, retrata uma realidade advinda de um mito grego: a caixa de pandora. A caixa que mantinha aprisionado todos os males do mundo, é roubada de sua protetora (pandora, que é cruelmente assassinada pelos guerreiros) e como punição pelo mesmo os deuses do Olimpo aprisionam as almas dos titãs cada um dos males contidos na caixa.

Lucien é o guardião da morte, ele tem o dever de escoltar as almas dos mortos á onde elas pertençam seja o céu ou inferno. Um dever que o requer tempo integral e não necessariamente vontade. Lucien sempre fora um guerreiro obediente e fiel a seus serviços. Vivera um amor impossível que acabara e tragédia e isso o marcara tanto na alma quanto na aparência, para certificar-se que o mesmo nunca voltaria a acontecer, e de certa forma Lucien estava certo disto, até que Anya traça seu caminho.

Em meio a uma caçada sobre sua insistente jornada em busca da caixa de pandora, em uma noite isolada ameaçados por caçadores (seres humanos que tentam mata-los) numa boate no centro da cidade uma bela e extravagante moça chama por Lucien um cara, triste e desfigurado que certamente poderia passar despercebido dentre tantos outros homens tão bonitos. Anya a seduz e o convence de participar de sua caçada, já que ela precisa de ajuda contra Cronus para se livrar de uma maldição jogada pela esposa do Deus a sua mãe devido a uma traição do Deus.

A narrativa se estende entre os encontros amorosos e brigas e as tão importantes descobertas feitas pelos guardiões e as coisas ainda se estendem e deixam tudo pior, quando os deuses começam a designar funções que desafiam as vontades pessoais dos guerreiros.

Uma narrativa interessante e intrigante, contudo, muito erótica e não indicada para nosso público abaixo de 18 anos.

Agora vamos a opinião das nossas leitoras sobre a obra :

Izadora, 19 , estudante (salientamos que o nome izadora é fictício, já que a leitora pediu para não ser identificada)

“... Eu não gostei da leitura, ela é muito confusa trocando os pontos de vista do mesmo evento e sem contar no detalhamento erótico, tirou todo o foco dos eventos que realmente mereciam ser ressaltados no livro, como as descobertas novas, que acabam ficando sempre em segundo plano.”

Yasmin Oliveira, 32, Advogada.

“... Eu fiquei dividida na segunda narrativa da saga, mais ainda assim não me deixou decepcionada, pelo contrário, Lucien me mostrou ser bem mais forte e mais consistente do que me parecia no início do livro.”

Agora, na mera opinião da escritora que vos fala, o livro passa de surpreendente e alcança o nível

Inesquecível a construção da narrativa com todos os dramas e experiências que colocam deuses na pele de verdadeiros seres humanos dá uma nota de proximidade aos leitores. Esperando que a autora consiga manter sua linha até o final, me despeço de vocês.

Beijinhos, Peg.


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